segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Gurdwara

Tourist Information

GURDWARA BANGLA SAHIB e Siquismo

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Nosso guia em Nova Delhi era um sikh, e ao final dos serviços perguntou se gostariamos de visitar a gurdwara Bangla Sahib. Era um convite pessoal, fora do programa da agencia. Prontamento aceitamos, pelo que ele ficou muito contente.

Siquismo é uma religião monoteísta fundada no século XV em Punjab, India, pelo guru Nanak Dev Ji e dez gurus que o sucederam. Guru é uma palavra em sânscrito (antiga língua sagrada) e quer dizer “venerável”. Sikh quer dizer “discípulo, aluno”. “Apenas” 3% dos indianos (40 milhões) são sikhs

Os sikhs tem seu livro sagrado, o Gurū Granth Sāhib Ji, onde se reúnem os ensinamentos de 6 dos 10 gurus.

O sikh ortodoxo não corta cabelo (enrola-os e cobre com turbante) nem faz barba. Adota o sobrenome Singh, indicando sua religião.

Gurdwara é o nome que se dá aos templos sikhs. Bangla Sahib é a maior gurdwara em Delhi, construída em 1783. Originalmente esta gurdwara era residência do marajá Raja Jai Singh, e era conhecido como Jaisinghpura Palace. Antes de entrar no local, o turista deve cobrir a cabeça e tirar os sapatos. Numa pequena sala antes da entrada do templo há um “guarda-sapatos”, e neste local o turista pode pegar emprestado um lenço para cobrir a cabeça. Se quiser, o turista pode levar seu próprio lenço, o que é aconselhável, pois os que são emprestados não são lavados após uso. Após deixar os sapatos, é necessário passar por um canalzinho de água corrente, que serve de lava-pés. Lavar os pés aqui é um ato simbólico, não precisa caprichar.

Ao lado da Gurdwara Bangla Sahib existe um lago artificial, cujas águas são consideradas sagradas. Um cozinha e um refeitório comunitários funcionam anexos ao templo. Nosso guia, que era sikh ortodoxo, nos explicou que o local destaca três conceitos prioritários para a religião : 1) limpeza corporal (simbolizada ali pelo lago – onde antigamente pessoas se banhavam - e também pelo lava-pés), 2) alimentação (simbolizado pela cozinha e refeitório) e 3) oração.

O refeitório e a cozinha são abertos à visitação. Funcionam com doações e trabalho voluntário. Qualquer pessoa (inclusive não-sick) pode comer ali. Fiéis oferecem bolinhos aos visitantes. Não aceitar este bolinho (ou aceitar e não comer) não chega a ser uma ofensa, mas é extremamente deselegante. É uma oferenda sagrada, portanto, não se deve recusar.

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Cozinha comunitária em Bangla Sahib – foto de Mauro Ornella

 

 

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Descalço e com a cabeça coberta em frente a gurdwara, Nova Delhi, India

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O interior da gurdwara é simples e despojado

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O lago ao lado do templo era local de banhos sagrados

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Voluntários fazem pão na cozinha comunitária 

 

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Cozinha comunitária

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Cozinha comunitária

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Refeitório comunitário, a refeição é de graça.

 

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